Ciúmes (heb.qin'ah) denota “zelo, paixão, pensamento exclusivo”. O ciúme de Deus não cobiça algo que pertence a outra pessoa, mas preserva algo que pertence a Ele. Exatamente como o relacionamento entre marido e mulher no casamento deve ser exclusivo, assim também deve ser o relacionamento entre Deus e seu povo (Êx 34:27).
Deus comprometeu-se com os israelitas (Ex 19:4-6); eles responderam com seus votos (Ex 19:8-9; 24:3,7), e a cerimônia foi completa (Ex 24:12,18). O assunto passou, então, a ser a fidelidade. A fidelidade de Deus é certa, mas a de seu povo pode variar.
Ter a vida e o coração entrelaçados com o mundo é cometer um tipo de adultério (Tg 4:4-5). Deus considera isso como aversão (Ex 20:5) e pros-tituição com o Maligno (1Co 10:21-22). A conseqüência do adultério espiritual é um relacionamento duro com o Senhor (Sl 78:56-60).
Os ensinamentos dos ciúmes de Deus são dados num contexto de adoração. Somente Ele é Deus; adorar outro deus é traição. Deus leva o relacionamento com seu povo muito a sério. Por sua vez, o povo deveria agir da mesma forma.
Autor Desconhecido
Postado por
Lilian Morais
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