Um milésimo de segundo pode significar a glória ou o fracasso para um atleta. Um segundo pode significar a vida ou a morte para quem enfrenta o perigo. Um minuto pode significar o início de uma viagem ou um bilhete perdido para quem vai tomar o trem. Uma hora pode significar a concretização de um sonho ou o desvanecer dele para o aluno que está fazendo uma prova. Um dia pode significar a vitória ou a derrota para um candidato político. Um mês pode significar esperança ou angústia para uma mãe grávida que aguarda seu filho nascer. Um ano pode significar a prisão ou a liberdade para um encarcerado. Uma vida pode significar a felicidade de viver eternamente com Cristo ou a perdição eterna.
Todos nós, seres humanos, vivemos irremediavelmente presos a esta realidade chamada “tempo”. Não existe nada mais representativo da nossa efêmera existência neste planeta do que o tempo. Ele existe para todos, grandes e pequenos, negros e brancos, ricos e pobres, jovens e velhos. Todos nós somos permanentemente reféns da nossa limitada existência delimitada pelo tempo.
O sábio rei Salomão em seu famoso livro, Eclesiastes, escreveu: “Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar;
tempo de guerra, e tempo de PAZ Tudo fez Deus formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, ainda que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.”
Portanto, quer queiramos ou não, o tempo é algo que não podemos controlar, pois, como disse o salmista: “a vida passa, e nós voamos”. Assim, é natural que o homem vá vivendo a vida sem parar para refletir sobre o tempo, pois se é algo intangível e incontrolável, porque refletir sobre ele? Mas, no mesmo 90, o salmista reconhece a sua limitação humana e pede a Deus: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.”
Todos os dias Deus coloca em nossa conta 24 horas e zera este saldo ao seu final. O que temos feito destes depósitos diários? Temos investido, aplicado na obra de Deus ou temos gasto em coisas sem valor, efêmeras e passageiras? Reflitamos sobre isto e que durante o próximo ano possamos contar os nossos dias e entregar as primícias deles para o autor da vida, senhor do tempo e pai da eternidade.
(Autor Desconhecido)
Postado por
Lilian Morais
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